31.7.07

01/08/07 - Um ano e meio!



Oi pessoal! A postagem de hoje é pra contar que já estou completando um ano e meio, dá pra acreditar? 18 meses ou 515 dias, cada um deles cheio de aventuras, descobertas, mamicas, fraldas e muito amor.

Como hoje é também o primeiro dia do segundo semestre, concidiu que eu começo no maternal da minha querida escolinha Girassol. Pois é, passei de ano! Na semana passada eu defendi a minha tese de graduação no berçário, cujo tema foi "A bolostroca como instrumento de terror". A monografia recebeu uma boa nota e com isso eu saí do berçário. Agora é tudo diferente: vou ter uniforme, lancheira e aos poucos vou aprender a usar o peniquinho, beber suco de canudinho e muitas outras coisas legais.

Bom, é isso que eu tinha pra contar, espero que tenham gostado da novidade!
Beijinhos pra todo mundo!
Victor





11.7.07

O trem-bala

Oi pessoal, hoje vou mostrar umas fotos que eu tirei no feriado de segunda-feira. A mamãe teve uma ótima idéia: resolveu me levar para conhecer o metrô. Nunca imaginei que um trem podia andar tão rápido lá debaixo da terra. Loucura, loucura, loucura... Começamos numa estação de superfície, para aproveitar a paisagem desse ensolarado dia de descanso. E não me decepcionei. Fiquei em pé no banco, com as mãos no vidro da janela olhando TUDO. Passeei pelas estações, pelas escadas, plataformas, vagões... Foi um ótimo dia, com direito a uma voltinha na loja de brinquedos do shopping, onde fui agraciado com um kit Lego. Dá pra ser mais feliz que isso? Fala a verdade, só se o tempo parar, não é?

Victor








8.7.07

Invadindo a praia das tias

Bom, primeiramente... olá, pessoal!

Hoje o meu dia foi bastante diferente do que estou acostumado. Ao acordar, me colocaram uma roupinha de passeio e fui pra cadeirinha do carro: até aí, nada de novo. Acho que todos sabem como eu gosto de andar de carro. Aquele balanço, eventualmente marcado por buracos que a prefeitura não dá conta de tapar, a paisagem, as pessoas, os au-aus passando na rua... tudo isso me deixa num estado meditativo e me ponho a conjecturar sobre coisas importantes da minha vida de bebê. Via-de-regra entro num estado de torpor, um transe relaxante e sonífero. Obviamente, tirei a minha pestana, ouvindo a mamãe cantarolar canções numa língua estranha. Capotei feito um ébrio e só fui me dar conta de que saímos da cidade quando já estávamos lá na baixada santista. De início achei que estávamos indo pro passeio mais usual: a casa dos au-aus. Ao perceber o carro parando, indaguei: "Au-au? Au-au?? Au-aaaau???"

Mal sabia eu que estávamos, na verdade, indo visitar o vovô Zé Edmundo. Lá chegando, todos se acomodaram e puseram-se a ouvir umas músicas do século passado, enquanto eu ia explorando o novo território. Até me disseram que eu já estive lá algumas vezes, mas eu não me lembro, acho que eu era muito novo quando isso aconteceu. Agora já estou mais crescido e até sei andar, então dei umas voltas por conta própria a fim de demarcar meus limites na casa do vovô.

Depois me deram comida. Muita comida, do tipo que eu mais gosto: macarrão! E de sobremesa: sorvela! Oh Deus... comi feito um estivador. Minha pequena pança ficou até saliente. Acho que vou ter que passar uma semana na esteira para queimar as kilocalorias adicionais!

Dentre as muitas coisas que me chamaram a atenção estava o passarinho da vó-tia Juju, um belo periquitinho australiano, que batizei sob original alcunha de "Au-au".

Aí eu tive a idéia de irmos passear na rua e como ninguém me compreendia eu falei o idioma universal dos nenês: "Buáááá!!!" Imediatamente traduzido, puseram-se todos a se aprontar para invadirmos a praia das tias Regina, Ana Lúcia e Yolanda (esta última, honrosamente alçada à categoria de "tia-bisavó" - que privilégio o meu, hein?)

E por lá também explorei todo o terreno. Fui conhecer o Spock, que é um au-au tipo cocker spaniel, com um jeito de ser um tanto abrupto. Rodei várias vezes por uma sala bem grande, cheia de bibelôs que crianças adoram. O papai e a mamãe suando frio de receio... mas, no final, me comportei bem e nada quebrei. Aliás, até ganhei mais sorvete, biscoitinhos de polvilho e leite com chocolate. Isso sim é vida. A mamãe me contou que passou muitas férias nessa casa, quando criança, e que sempre foi legal. No tempo dos avós dela, segundo reza a lenda, durante as férias, as crianças não precisavam escovar os dentes, nem dormir cedo, e podiam comer bobaginhas e tomar picolés todos os dias. Acho que essa aparente lenda deve ter um fundo de verdade, pois experimentei pessoalmente algumas dessas mordomias! :D

Na volta para casa, apreciei a bela paisagem da subida da "muralha" e tirei outra sonequinha.

Aqui chegando, fui encaminhado ao banho, quando por pouco não fui surpreendido por uma indiscreta foto digital. Felizmente tive reflexo suficiente para cobrir minhas partes íntimas antes do "clique" do obturador !

Esses paparazzi são mesmo terríveis! Não nos deixam em paz nem mesmo nas horas íntimas!

E depois desse gostoso e relaxante banho, brinquei um pouco e finalmente capotei de sono (quer dizer, primeiro eu vim digitar esta historieta).

E esse foi o resumo de um dia totalmente fora da rotina! Espero que tenham gostado!

Beijinhos pra todo mundo!

Victor

1.7.07

Incrementando o vocabulário



Olá meus queridos leitores.

Estou sem palavras... Outro dia eu li um livro que tinha uma frase sobre o que dizer quando estamos sem ter o que dizer e o conselho do livro era justamente no sentido de sermos honestos e começarmos dizendo que estamos sem ter o que dizer. Na verdade, até tenho muito o que dizer, só que agora eu esqueci. Hehe, brincadeira. A primeira frase tá no livro do U2 e a segunda é uma música dos Ramones (Tenho muito pra falar, só que agora não lembro). Andei falando umas coisas novas nos últimos dias. Ficaram sabendo que eu falei "mamãe" algumas vezes? Pois é. Eu já sabia faz tempo, mas estava escondendo o leite pra me divertir um pouco com a ansiedade da mamãe... É... tem que ter paciência, né? É só quando EU quero. Agora eu falo mamãe e papai. Também falo "papá", que quer dizer papinha. Na hora de ir dormir eu falo "nanar" e dou "táu-táu" pro Kite e pros peixinhos e até pra plantinha do vaso.



Tenho ouvido muitas músicas ultimamente e como eu presto bastante atenção nas letras, também aprendi mais umas palavrinhas. A que eu mais repito é "bongô" que está no começo de um vídeo da Turma do Cocorícó. Bongô, bon-bongô!

Outro dia, também, eu estava batendo papo numa roda de amigos... estávamos na fila do Posto de Saúde esperando a vacina de pólio, quando resolvi ensinar toda a molecada a falar o que é que a gente tem nas fraldas: "Cocôôôôôôôô !!!"



E por último, devo confessar que é por uma forte influência familiar, eu adoro falar "Au-au". É geralmente a primeira coisa que eu falo quando acordo e chega alguém pra me tirar do berço. Esse é o meu "bom-dia" = Au-Au!! Me entendo muito bem com os bichos, seja com o meu gatinho Kite ou com os cachorros da vovó.



Beijinhos pra todos, mandarei mais notícias em breve.

Victor